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quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Escorpião preto encontrado em Campo Bom não é perigoso

Moradores de Campo Bom têm demonstrado preocupação com a aparição de escorpiões pretos em diversos bairros da cidade. Diversas pessoas levaram exemplares do animal até a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), que tem orientado a comunidade sobre os cuidados e prevenções. O biólogo da Sema, Jeferson Müller Timm, explica que a aparição do escorpião preto (Bothriurus araguayae) é mais comum na época de verão e, embora tenha uma picada dolorida, esta espécie não é perigosa e não oferece risco de morte. Sua picada é semelhante ao ferrão de uma abelha, causando dor e irritação. Em caso de acidente, deve-se procurar auxílio médico.
O animal habita geralmente terrenos arenosos, espaços e frestas entre muros, entulhos e pedras, tem atividade noturna e alimenta-se de pequenos animais como grilos e aranhas. Para prevenir infestações é importante manter os terrenos limpos, livres de entulhos como restos de obras, telhas, tábuas e afins, acondicionar corretamente o lixo e evitar o seu acúmulo, já que os escorpiões podem ser atraídos pelos insetos que se alimentam dos restos de alimentos.
Não é recomendado o uso de veneno para combater estes animais pois o extermínio das populações pode abrir espaço para colonização de espécies mais perigosas, como o escorpião amarelo (Tityus serrulatus), um animal bastante venenoso e cuja picada pode levar a morte e o escorpião marrom (Tityus bahiensis), também bastante venenoso, mas não letal. Embora sejam mais raros e ainda não tenham sido registrados na cidade de Campo Bom, estas espécies tem ocorrência para região da grande Porto Alegre. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3598-8643 ou diretamente na Sema.

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