Obra que atenderá mais de 18 mil habitantes contará com mais
de R$ 7 milhões de investimento da Corsan e da Prefeitura
Devem começar nos próximos dias as obras que vão ampliar o
sistema de tratamento de esgoto de Campo Bom e que fazem parte das ações de
melhoria e ampliação dos sistemas de abastecimento de água e do esgotamento
sanitário no município. A obra, que deve ser concluída em 2 anos, beneficiará
mais de 18 mil habitantes e elevará de 2% para 25% o percentual de residências
que contam com tratamento do sistema de esgotamento sanitário no município. As
primeiras vias que devem receber a melhoria nos próximos dias serão as ruas
Cirino Bergmann, Presidente João Goulart e João Pedro Dias, todas no bairro 25
de Julho. A obra será promovida em uma parceria entre a Corsan e a
Administração Municipal que investirão mais de R$ 7 milhões.
Segundo o prefeito Luciano Orsi, a obra abrangerá mais de 27
quilômetros de rede coletora de esgoto e cobrirá os bairros Santa Lúcia, Jardim
do Sol, Cohab Leste e 25 de Julho. “Temos de celebrar esta conquista da cidade
após perdermos mais de R$ 78 milhões no passado que poderiam ter sido
investidos em melhorias. Esta é a fase inicial e a ideia é ampliar ainda mais a
quantidade de esgoto tratado na cidade nos próximos anos. A ligação à rede de
tratamento trata-se de uma providência que interessa ao meio ambiente, à ordem
urbanística e à saúde pública”, destaca. Segundo Orsi, apesar das obras
causarem certo transtorno a princípio, isso trará enormes benefícios a cidade e
ao meio ambiente assim que o sistema estiver em funcionamento. “Isso melhorará
em muito a qualidade das águas do Rio do Sinos, que recebe boa parte dos
efluentes do esgoto”, afirma Orsi.
Segundo o titular da Secretaria de Meio Ambiente, João
Flávio, estas obras incluirão em uma segunda fase a construção de uma Estação
de Tratamento de Esgoto (ETE). “A ETE deve ser construída no bairro Mônaco e
estamos apenas aguardando a liberação pela Fepam, o que deve ocorrer nos
próximos dias”, afirma Flávio. No total serão mais de 14,6 mil metros de ramais
prediais e 2,5 mil metros de redes auxiliares.
Conscientização da população
João Flávio explica que equipes de mobilização social da
Corsan visitarão a casa dos moradores distribuindo material informativo com o
objetivo de esclarecer a população da necessidade de ligação das casas à rede
coletora da companhia. “Essas equipes passarão antes do início das obras em
cada uma das ruas explicando à população sobre como funciona a implantação da
rede coletora e da ETA. A ideia é sensibilizar a comunidade da importância e da
obrigatoriedade do proprietário da residência de conectá-la à rede coletora”,
afirma Flávio.
Como funciona o tratamento de Esgoto
Através da rede coletora pública, o esgoto sai das
residências e chega à estação de tratamento, denominada ETE. O sistema é longo,
pois o esgoto é recolhido por ramais prediais e levado para bem longe, o que
exige a realização de grandes obras subterrâneas ao longo das ruas. Uma vez
instalada a rede coletora e implantado o sistema de tratamento pela Corsan, é a
vez de os clientes fazerem a sua parte, pois cada morador deve fazer a ligação
da sua residência à rede coletora para contribuir com a saúde pública e a
recuperação ambiental. (Fonte: Imprensa PMCB)
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