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quinta-feira, 29 de março de 2018

Tendências da economia foram abordadas no Trocando Ideias em Campo Bom

“Este será o primeiro ano que vamos sentir o crescimento na economia. Durante a recessão, nossa inflação foi para a casa dos dois dígitos e foi preciso subir a taxa de juros durante este período para ajustar as contas públicas, e a taxa de câmbio depreciou”. Com a casa cheia, a primeira edição, nesta nova gestão, do Trocando Ideias na Regional ACI Campo Bom tratou sobre “Tendências da Economia para 2018”. O economista Pedro Lutz Ramos falou do tema na terça-feira (27) em evento gratuito para associados e que contou com coffee break e networking.
Graduado, mestre e doutor em Economia, Pedro Ramos é especialista em modelagem macroeconômica. Trabalha como economista desde 2008, passando por entidades empresariais gaúchas, como Câmara dos Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDLPOA) e a Federação do Comércio de Bens e Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio). Desde 2011, vem contribuindo para que a gerência de Análise Econômica do Banco Cooperativo Sicredi seja premiada como uma das áreas econômicas do país com maior precisão em suas projeções, segundo a Bloomberg, o Banco Central do Brasil e o Grupo Estado de São Paulo. Agrega experiência como professor de Econometria em programas de MBA e tem artigos publicados em periódicos nacionais e em congressos de economia. “A notícia boa é que, nos dias atuais e depois de algumas tomadas de decisões, a confiança nacional e internacional fez com que a inflação caísse, atingindo os menores níveis da história”, ressaltou ele, antecipando que o esperado para este ano é que a taxa de juros se mantenha nos 6%, fazendo aumentar o consumo da população.
 “O mundo segue acelerando o crescimento já constatado em 2017 e o FMI (Fundo Monetário Internacional) prevê crescimento nos próximos dois anos, tanto nos países desenvolvidos como nos emergentes”, observou o palestrante. Na sua avaliação, o próximo governo federal deve dar seguimento ao que vem sendo feito no setor econômico do país, não retirando a regra do teto. “E também, independente de partido, é preciso que a reforma da Previdência seja efetivada. É uma condição necessária para fazermos o tema de casa”, considerou ele.
Quanto à taxa de câmbio, Pedro Ramos acredita que deva permanecer no patamar de R$ 3,40 em dezembro, após as eleições. “Até outubro o mercado vai ser instável, é imprevisível. De acordo com as posições apresentadas na corrida eleitoral, o câmbio pode depreciar ou apreciar." Nas previsões para o Rio Grande do Sul, a produção agrícola (nossa indústria é fortemente ligada ao agro), depois da segunda maior safra da história, deve se manter em alta, principalmente no que se refere à soja e milho.
O Trocando Ideias teve a colaboração de Pomar Delivery de Frutas e o evento contou com a coordenação dos integrantes do Comitê da Regional ACI Campo Bom, Matheus Martins e Alisson Augusto Born Berg.

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